Antropologia deriva de duas palavras gregas: Antropo (homem) e logia (estudo) – estudo sobre o homem. Estuda como o povo se comunica, relaciona, come, veste, age, reage em sua cultura, e qual a cosmovisão de um grupo étnico. Conhecer sobre o comportamento do ser humano nas suas mais variadas etnias possibilita conhecer até a si próprio e também, ter uma cosmovisão universal. Cosmovisão = “ver” Cosmo = “universo” Visão = “ver, conhecer, saber, entender”... Visão do todo, amplificada.
Áreas dos estudos antropológicos O conhecimento antropológico geralmente é organizado em áreas que indicam uma escolha prévia de certos aspectos a serem privilegiados como a “Antropologia Física ou Biológica” (aspectos genéticos e biológicos do homem), “Antropologia Social” (organização social e política, parentesco, instituições sociais), “Antropologia Cultural” (sistemas simbólicos, religião, comportamento) e “Arqueologia” (condições de existência dos grupos humanos desaparecidos). Além disso, podemos utilizar termos como Antropologia, Etnologia e Etnografia para distinguir diferentes níveis de análise ou tradições.
Antropologia não busca um só caminho, mas busca mirar os vários ângulos que a vida pode proporcionar. Busca entender comportamentos, culturas, línguas, sistemas, pela pesquisa no campo prático. Seus estudos enfocam a comunicação humana, sua interação, como o ser se alimenta, compõe seus trajes, atua e responde aos estímulos culturais.
Para o antropólogo Claude Lévi-Strauss (1970:377) a etnografia corresponde “aos primeiros estágios da pesquisa: observação e descrição trabalham de campo”. A etnologia, com relação à etnografia, seria “um primeiro passo em direção à síntese” e a antropologia “uma segunda e última etapa da síntese, tomando por base as conclusões da etnografia e da etnologia”.
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