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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Encerramento/disciplina-Antropologia Cultural

 
É preciso reconhecer que o que humaniza o homem, o que o torna homem, é o convívio com outros seres humanos. E isto não apenas no plano mais óbvio, o dos hábitos, crenças e maneiras de ser que diferenciam as civilizações umas das outras.

A identidade depende da diferenciação que fazemos entre o “eu” e o “outro”. Passamos a ser alguém quando descobrimos o outro porque, desta forma, adquirimos termos de comparação que permitem o destaque das características próprias de cada um.

Sabemos quem é a pessoa, não apenas por sua definição, mas por suas atividades. Esta é a principal construção da identidade. Somos o que fazemos naquele momento, em cada papel que desempenhamos o de aluno, filho, amigo, irmão, e uma coisa não inclui necessariamente a outra. Cada atividade toma forma a partir de um personagem, que temos nas diversas situações de nossas vidas. Identidade é, para a psicossocial, movimento constante.

A identidade é, por definição, a qualidade do idêntico, mas num mundo em constante evolução, onde a realidade tende para uma constante diversificação, o “idêntico” pode resultar num conceito equívoco e ter-se-ia que falar de afinidades e não de igualdades.

Identidade - conjunto de aspectos individuais que caracteriza uma pessoa. No entanto, entendemos identidade como plural, constituída a partir das relações sociais, o que tem caráter de metamorfose, por compreender o processo de permanente mudança que os encontros nos possibilitam.

Somos aquilo que se define no agora, o que trazemos de nossas experiências anteriores e o que está por vir, ou seja, o que também projetamos.
A SUBJETIVIDADE é o mundo interno de todo e qualquer ser humano. Este mundo interno é composto por emoções, sentimentos e pensamentos. É entendida como o espaço de encontro do indivíduo com o mundo social, resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva dos grupos e populações.
Em geral entende-se por sujeito alguém capaz de pensar, decidir e atuar por conta própria. Partindo-se desta noção de sujeito, conclui-se que a subjetividade engloba tudo o que é próprio à condição de ser sujeito, isto é, capacidades sensoriais, afetivas, imaginativas e racionais envolvidos nos processos de perceber, compreender, decidir e agir.

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